Sonar do Inconsciente
Sondar o inconsciente para que?
A percepção consciente é capaz de captar apenas uma mínima parcela de toda a atividade de nossas psiques, similar à ponta de um iceberg, que revela apenas a ponta de um enorme conteúdo submerso. Abaixo da superfície existe um universo inteiro a explorar e algumas coisas podem dar medo, pode haver monstros submarinos, Caríbdis e Cila, porém também podemos encontrar tesouros incalculáveis.
Desde os primórdios o homem envida esforços para explorar o desconhecido, externa e internamente, entretanto há recônditos ocultos que são ainda inacessíveis à nossa observação direta, então lançamos mão de todos os recursos de que nossa inteligência e nossa intuição nos podem dotar.
Na terapia psicanalítica, tentar explorar o inconsciente é como enviar as ondas de um sonar. Com o som de nossa voz (a cura pela fala), enviamos uma vibração que reverbera e nos devolve imagens e símbolos difusos, que precisamos de conhecimento para interpretar.
Porém nem sempre temos à mão todas as ferramentas necessárias para tomar as melhores decisões e, ainda que as respostas possam estar dentro de nós, nem sempre é fácil encontrá-las. Precisamos sondar nossas profundezas...
Compreender o significado dos entes que habitam nossas instâncias psíquicas, os monstros, tesouros e segredos que nos influenciam sem que tenhamos consciência disso permite que tenhamos uma vida mais plena e um maior controle sobre nossos próprios destinos, para apropriar-nos de quem realmente somos e permitir a manifestação de nossa autenticidade.
Utilizando a música e o som como ferramentas de acesso ao inconsciente, a proposta aqui feita é a de tentar responder algumas perguntas e dispor desse recurso quase mágico de forma prática, nos servindo de músicas numa abordagem psicanalítica, para acessar e elaborar nossas emoções.
Bem-vindos a essa jornada de sondagem sonora!
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